Tecnologia brasileira ajuda a salvar corais ameaçados de extinção

Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram uma tecnologia inédita que pode ajudar a salvar espécies de corais em risco de extinção. Os cientistas criaram um dispositivo que inova a técnica de transplante de corais a partir da recuperação de fragmentos com perda tecidual.
O dispositivo funciona como uma espécie de berço, onde os fragmentos são mantidos até que se recuperem e cresçam. Com isso, podem ser reinseridos em seus habitats, ocupando papel-chave no equilíbrio recifal.
“O dispositivo permite aprimorar a técnica de transplante de corais, na medida em que torna todo o processo mais simples e acessível. Móvel e de fácil produção, inclusive por impressora 3D, permite adaptar a técnica à morfologia das diferentes espécies e pode ser transportado para qualquer local em que os pesquisadores necessitem conduzir os estudos ou manejos de recuperação”, explica o engenheiro de pesca e coordenador científico do projeto, Rudã Fernandes.
Com o dispositivo, Fernandes e sua equipe cultivaram a espécie Millepora alcicornis, coral nativo brasileiro conhecido como coral-de-fogo, conseguindo com que crescesse 40% em apenas três meses. Pela mesma tecnologia, também foi possível cultivar o coral Mussismilia harttii, que figura na lista vermelha de espécies em extinção. Com esta espécie, os pesquisadores têm conseguido multiplicar o número de pólipos obtidos a partir de um mesmo fragmento.
A situação dos corais
O branqueamento é um processo de deterioração que pode levar à morte dos corais. É causado pela alteração da temperatura dos oceanos, que deixa a água mais ácida e provoca a expulsão ou perda de pigmentação das zooxantelas, algas que vivem em associação mutualística com o coral. Poluição e práticas turísticas inadequadas também contribuem para fatigar o ambiente.
De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, os recifes de corais se estendem por 3 mil quilômetros da costa brasileira, concentrando-se desde o Sul da Bahia até o Maranhão, especialmente entre Salvador e o arquipélago de Abrolhos, ambos no estado baiano.
Além disso, são os únicos recifes de coral do Atlântico Sul, visto que cerca de 92% se encontram nos oceanos Índico e Pacífico. Embora ocupem apenas 0,1% dos oceanos, os recifes são ecossistemas extremamente ricos em biodiversidade, servindo como berçários e fornecendo alimento e abrigo para milhares de espécies de peixes, crustáceos, moluscos, algas e outros seres vivos.
Segundo dados um quilômetro quadrado de recife de coral saudável e bem manejado pode gerar a produção anual de 15 toneladas de peixes e outros frutos do mar. Os serviços ecossistêmicos oferecidos pelos corais beneficiam cerca de 850 milhões de pessoas no mundo que vivem a uma distância de até 100 quilômetros dos recifes, sendo que 250 milhões dependem diretamente dos corais para a sua subsistência.
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